terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Culpa, as mães sabem do que eu estou falando



Culpa, culpa, culpa. Quando uma criança nasce, junto traz este sentimento de presente para sua mãe. E nós sabemos que carregaremos a tal da culpa muitas vezes em nossas vidas, melhor acostumar, aprender a lidar com ela. São vários os motivos que desencadeiam a culpa. O dilema maternidade x trabalho é campeão. Basta desejarmos ter filhos.


Assim que eles nos chegam, embrulhados em nossos maiores sonhos, acordamos para a realidade que nos lembra que fazemos parte de uma sociedade bem diferente daquela em que nossas avós viveram. A maioria de nós precisa trabalhar em uma atividade remunerada, muito mais pela remuneração do que pela atividade em si. Mas precisamos trabalhar por realização pessoal também, o que, é claro, não constitui crime algum, pelo contrário. Acima de tudo amamos nossos filhos, esses pequenos grandes seres que dão uma nova dimensão às nossas vidas. 

Queremos estar com nossos filhos. Ver seus primeiros passos, ouvir o som divino das primeiras palavras balbuciadas. Queremos conhecer seus primeiros problemas e saber de suas vitórias . Queremos estar lá sem deixar de sermos nós mesmas. Queremos ser mães. Alguma coisa contra?

Fernanda, a personagem principal de Culpa de mãe, deseja apenas ser mãe de seu bebê. Faltando poucos dias para o término da licença maternidade, a a nova mãe descobre que não quer deixar a filha apesar de ser muito feliz profissionalmente. A partir de então, inicia uma busca pela solução do dilema. Uma solução pessoal e intransferível.